Abril passou. 30 filmes assistidos. Aniversário do meu sobrinho. Realização do cineclube sobre Estranha Onda Grega, que começou em abril mas que termina semana que vem, em maio. Flamengo passou vergonha. Meus gatos começaram uma dieta para emagrecer.
Seguem aqui os meus cinco filmes favoritos assistidos em abril:

Strella, de Panos Koutras
Os filmes mais famoso da Estranha Onda Grega são Dente Canino (dirigido por Yorgos Lanthimos) e Attenberg (dirigido por Athina Tsangari). Mas o favorito desse coração aqui é Strella, um filme queer tão chocante quanto ousado, sendo também um projeto utópico cheio de amor pra dar.

Soy Cuba, de Mikhail Kalatozov
Uma mega produção entre Cuba e União Soviética, com planos-sequências e movimentos de câmera dos mais espetaculares da história do cinema. Uma obra grandiosa que por mais de 30 anos ficou relegada ao ostracismo, mas que hoje recebe seu devido valor.
Disponível: Belas Artes à lá Carte

The Plains, de David Easteal
Quando o cinema, por meio da criatividade e da sensibilidade humana, transforma o corriqueiro em excepcional. Um roadmovie singular, estranhamente cativante e que, imediatamente após as três horas de duração, já me deixou com saudades. Amei.
Disponível: Mubi

La Notte, de Michelangelo Antonioni
Qual o mistério dos filmes de Antonioni? Por que são tão belos, poderosos e hipnóticos? A resposta, sem dúvida, passa por sua inigualável construção da mise-en-scène. La Notte arranca um suspiro a cada novo plano, enquanto seus personagens vagam pelos limites da noite.
Disponível: Mubi

Ordet, de Carl T. Dreyer
A genialidade do diretor Carl T. Dreyer se manifesta em diversos pontos. Aqui, me atenho a um ponto: o desenvolvimento da dramaticidade. A carga dramática vai se condensando ao longo do filme, até irromper no momento final, em um clímax demiúrgico de que só o cinema é capaz.
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