top of page
Foto do escritorJoão Marcos Albuquerque

FIlmes Cuti Credenciado Para Cobertura do Festival de Rotterdam

Preciso compartilhar a novidade com aqueles que possibilitam a realização desse sonho: vocês, que acompanham o Filmes Cuti, seja pelo site ou pelo Instagram. Fui credenciado para fazer a cobertura do Festival Internacional de Cinema de Rotterdam, um dos maiores do mundo! Alegria é tão imensa que não cabe em mim. Obrigado, de coração, a todos vocês que me acompanham por aqui. E olha só que maneiro:


O Festival tem como objetivo investir, difundir e apoiar o cinema experimental e independente, feito especialmente por talentos emergentes, de todos os cantos do mundo. Cannes, Berlim e Veneza, os três festivais mais famosos do circuito de arte, dão destaque a grandes nomes já reconhecidos no mercado, talentos já consolidados, estabelecidos. Não apostam tanto num cinema mais experimental, nem dão tanto enfoque a talentos emergentes. A proposta deles é outra. Já o festival de Rotterdam busca dar voz a este segmento. E, por isso, tem um significado especial para o Filmes Cuti, pois conversa com nosso propósito. Competindo pela principal premiação do Festival, o Tiger Awards, temos filmes do Sri Lanka, das Filipinas, Líbano, Tunísia, Marrocos etc. Temos, também, um filme do Brasil competindo na seção de curtas.


Outro ponto fundamental acerca do festival é o Hubert Bals Fund que tem como objetivo investir em cineastas que contam com pouco ou nenhum apoio em seus países de origem para a produção de cinema. Esse fundo é um dos mais atuantes no cinema mundial. Você pode até não conhecer de nome, mas já deve ter assistido alguns filmes financiados pelo fundo, como O Som ao Redor (Kleber Mendonça), A Febre (Maya Da-Rin), entre muitos outros. Acompanhar o festival significa, também, poder analisar as tendências e movimentos cinematográficos que estão sendo incentivados e investidos por um dos principais investidor do setor. Para onde o dinheiro está indo, com qual objetivo, para desenvolver que tipo de filme, que tipo de arte? Essas perguntas são importantes para se pensar o cinema como política global e local, para entender quais regimes estéticos estão sendo trabalhados e criados pelo cinema independente e experimental ao redor do mundo.


Que venha Rotterdam! \o/

Comments


bottom of page