top of page
Foto do escritorJoão Marcos Albuquerque

MadS (2024) - Crítica

A coreografia câmera-atores é bem interessante, mas esgota-se aqui todas as valências do filme.


Cenas que se estendem por tempo demais a ponto de se enfraquecerem durante sua própria duração. Aliás, esse é um problema recorrente com quem tenta usar o recurso do plano-sequência: como utilizar a duração do plano a seu favor, e não o contrário. Neste caso, a duração deveria trazer tensão, senso de urgência e literalidade aos eventos, aproximando a narrativa da realidade, mas o que ocorre é o inverso: personagens e acontecimentos que se perdem na sua duração, perdendo o próprio senso de urgência e de realidade, onde o diretor parece não saber como proceder para além do coreográfico, e o espaço aberto à improvisação torna-se caricatural demais para causar algum impacto.


O filme se torna uma caricatura de sua própria proposta.

Comentarios


bottom of page